quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Slide para ser usado em sala de aula

TRABALHANDO COM FILMES


FILME – Os Flintstones
 

Sinopse Os Flintstones 3ª Temporada: Os Flintstones continuam a todo vapor em seu terceiro ano. Muitos episódios desta temporada parodiam a cultura da época, citando em seus roteiros elementos como o twist, as séries de televisão no Havaí e até mesmo o filme "Disque M para Matar", com o episódio "Disque S para Suspeita".
ELENCO
Fred Flintstone
Barney Rubble
Wilma Flintstone
Betty Rubble
Pedrita
Bam-Bam
Dino
Gazoo
Sr. Pedregulho
INFORMAÇÕES DA SÉRIE
Título Original: The Flintstones
Título Traduzido: Os Flintstones
Gênero: Animação / Comédia
Duração: 26 Min. Cada
Episódios: 28
Data de Lançamento: 2005
Direção: Hanna-Barbera
INFORMAÇÕES DO ARQUIVO
Tamanho: 230 Mb Cada
Resolução: 640 x 480
Frame Rate: 23.976 Fps
Qualidade: DVDRip
Formato: Avi
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Idioma: Português
Ripper: Amarelo Ouro
FILME -  Os Jetsons






Ficha Técnica:

Título Original: The Jetsons: Season Two
Título Traduzido: Os Jetsons 2ª Temporada Completa
Gênero: Animação | Comédia
Duração: Aprox. 21 min. cada
Ano de Lançamento: 2010
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Formato: DVDRip
Idioma: Português-br
Tamanho: 1,82 GB
Filme Os Jetsons 2ª Temporada Completa Download Grátis do Filmes Completo Logo Abaixo…
Sinopse:
Quando o lendário estúdio de animação Hanna-Barbera nos apresentou pela primeira vez a original e especial família Jetson – George, Jane, Judy, Elroy, Astro e Rosie – e o fantástico mundo no século XXI, repleto de carros voadores, computadores e robôs, rapidamente eles ganharam fãs. Com uma engenhoca ou máquina para tudo, estes personagens cósmicos abriram os olhos dos espectadores para possibilidade futuras ilimitadas e ainda divertiram a valer. Porque no final das contas, a tecnologia muda e avança, mas as pessoas continuam as mesmas. Estes hilários episódios nos traz mais aventuras de Os Jetsons, divertidas e inesquecíveis, capazes de mandar você fora de órbita de tanto rir!

METODOLOGIA:
1)     Falar sobre os meios de transporte, perguntando aos alunos qual que eles utilizam para vir à escola.
2)     Passar o filme Os Flintstones, mostrando qual o meio de transporte que era utilizado naquela época.
3)     Passar o filme Os Jetsons, mostrando o meio de transporte que será utilizado nesta época.
4)     Fazer uma comparação e discutir as diferenças: meio-de-transporte, com influencia no meio ambiente, questão de agilidade (qual mais rápido e mais devagar).



Lugares que você encontra eles na internet para baixar e assistir com os alunos –


 

Trabalhando os Sinais de Trânsito

Os sinais de trânsito

O movimento de pessoas e veículos nas ruas, avenidas e estradas chama-se trânsito. Nas ruas são colocados sinais de trânsito para orientar os motoristas e os pedestres e evitar acidentes. As placas, os semáforos e as faixas de pedestre são sinais de trânsito. Os guardas de trânsito também orientam o movimento de veículos e pessoas nas ruas.
O semáforo para pedestres tem duas cores.

Vermelho indica Pare!

 Verde indica Siga!

Só devemos atravessar a rua quando o semáforo para pedestres estiver verde.
O semáforo para veículos tem três cores.

Vermelho indica Pare!

Amarelo indica Atenção!

Verde indica Siga!

Antes de atravessar a rua, devemos olhar com atenção para os dois lados, para ver se não há nenhum veiculo se aproximando e se podemos atravessar com segurança.
Também devemos atravessar na faixa de pedestres e obedecer ao semáforo de pedestres.
 
         O guarda de trânsito ajuda as pessoas e os veículos no trânsito, devemos obedecê-lo e respeitá-lo.


        Essa é a faixa de segurança, ela é pintada de branco no chão da rua, em geral as faixas são
colocadas em ruas movimentadas e perto de escolas, hospitais, etc.


                   



Sinais de Trânsito
 Objetivo
• Conhecer os diferentes símbolos que representam sinais de trânsito e identificar para que servem.

Material a ser utilizado
• Placas de sinalização. Podem ser tiradas de um manual de auto-escola ou da internet.

O professor pode confeccioná-las também em cartolina.
Cd, livro, cartolina, papelão grosso, cabos de vassoura, canetinha, cola, giz de cera, latas, areia, papel crepom, palito de picolé, barbante, tinta guache, pincel, papel fantasia e tesoura.


• O professor deve inventar/criar uma história que permita a inserção do uso de placas de sinalização.
• O professor vai mostrando as placas para que os alunos as identifiquem.
• Terminando a história, proponha para a turma reproduzir placas, criar novas placas de trânsito ou de sinalização a fim de colocá-las na própria escola.
• Pedir que os alunos façam desenhos ou cole figuras que representem o que foi observado na visita.
- Dramatização do trânsito: fazer no pátio da escola sinalização como nas ruas com
faixa de segurança, as placas de trânsito (obs. Poderão ser utilizadas as placas de sinalização confeccionadas pelas crianças, e pedir a elas para trazerem de casa velotrol ou bicicleta).

Orientações para o professor

• Assistir vídeos educativos sobre trânsito.

• Relatos de trajetos feitos pelas crianças.

• Proponha uma visita ao departamento de trânsito da sua cidade.

• Duração da atividade: 5 ou 6 aulas.

Avaliação

O processo de avaliação ocorrerá de forma gradativa e contínua, sendo através da observação diária da crianças, da análise dos registros bem como da auto avaliação dos professores.








Procedimentos

TRABALHANDO COM MÚSICA

VAMOS CANTAR!

ERA UMA CASA
MUITO ENGRAÇADA,
NÃO TINHA TETO,
NÃO TINHA NADA.
NINGUÉM PODIA ENTRAR NELA NÃO!
PORQUE A CASA NÃO TINHA CHÃO.
NINGUÉM PODIA ENTRAR NELA NÃO!
PORQUE A CASA NÃO TINHA PAREDE.
NINGUÉM PODIA FAZER PIPI,
PORQUE PENICO NÃO TINHA ALI.
MAS ERA FEITA COM MUITO ESMERO,
NA RUA DOS BOBOS, NÚMERO ZERO.

METODOLOGIA DO TRABALHO:
1)     Realizar uma leitura compartilhada do poema, usando cópias da letra original depois cante com os alunos.

2)     Realizar uma conversa sobre os tipos de moradia, pedindo que façam uma paródia desta música, ou seja, reescrevendo a música, utilizando dados de sua moradia.

TRABALHANDO COM ARTES

Construção de uma maquete da escola


1ª Aula: Conhecendo a escola
Antes de construir a maquete, é necessário que ele desfrute seu ambiente e o vivencie de todas as formas possíveis, descobrindo outros trajetos diferentes, possíveis, ou até então, não valorizados. Assim, o passeio pela própria escola proporcionará tudo isso e será um recurso inicial e adicional para a construção da sua maquete.
As crianças percorrem todas as unidades, reconhecendo o pátio, a quadra de esportes, cantina, bebedouro, banheiros, etc. Deve ser considerado um dia e exploração e observação.
Logo após o passeio pela escola, a idéia é propor o desenho do espaço, mas não todo ele. A sugestão é que o professor oriente seu aluno a escolher um determinado local da escola, pois futuramente, este local é o que será trabalho na maquete. O desenho tem o intuito, também, de perpassar todo o modo como o aluno compreende sua escola , o que valoriza, qual a sua perspectiva sobre tal, qual o referencial adotado, e ainda, de tornar visível o ambiente que mais se sobressaiu para ele.
Após o desenho, é importante que o professor discuta e dialogue com a turma, sobre as diferentes propostas analisadas, sobre a importância do espaço escolar, suas funções e questionar quais locais lhe chamaram mais atenção e o porquê dessa escolha, pois ela será importante para a toda a preparação do trabalho posterior.

2ª Aula: Construção da Maquete


O objetivo desta aula, é que de preferência o horário seja integralmente utilizado para o desenvolvimento e a construção da maquete. Devido à faixa etária, a proposta é que a atividade seja individualmente desenvolvida, pois o aluno terá a liberdade de escolher o espaço da escola; irá trabalhar com o melhor planejamento para a efetivação da atividade e irá expressar de forma singular o que ela significa para ele.
É importante, também, que o professor dê significação ao desenho trabalhado, orientando o aluno a usá-lo como base e exemplo na maquete, auxiliando-o também nas dificuldades manuais recorrentes.


Atividade proposta:


• Escolher os espaços analisados pelos alunos que serão usados na maquete.

• Debater sobre a importância de cada espaço construído uma significação para o aluno.

• Questionar o aluno sobre a atividade desenvolvida: Porque escolheu este espaço?
 Qual a sua funcionalidade/importância e significação para a escola e para o aluno?
 Este espaço poderia ocupar outra área dentro do ambiente escolar?

RECURSOS

Caixas de sapatos e papelão;
Palitos de picolé, palitos de churrasco;
Cola;
Tesoura;
Tinta Guache;
Caixinhas de fósforo;
Recortes de Revistas;
Canetas coloridas;
E.V.A;


Propostas de Atividades Práticas- Representações e Construções

                                                              Banho de papel


È uma atividade interessante que pode ser desenvolvida para levar o aluno a identificar as partes do próprio corpo. Consiste em fazer os alunos fingirem estar tomando banho, usando apenas uma folha de papel.
            Cada aluno recebe uma folha de papel sulfite ou de caderno. A professora manda fazer de conta que estão tomando banho, e ir relatando os movimentos que vão fazendo de tirar a blusa, as calças, as meias, etc. Depois fingem abrir o chuveiro e amassam o papel para fazer de bucha. Começam a “tomar banho” com o papel amassado, esfregando as partes do corpo sob o comando da professora, assim:
·        Esfrega o lado de cima da cabeça;
·        Esfrega a parte de trás da cabeça;
·        Esfrega o lado direito da cabeça e a orelha esquerda;
·        Esfrega o lado esquerdo da cabeça e a orelha esquerda;
·        Esfrega o ombro direito, o lado da frente do tórax, o lado de trás;
·        Esfrega o braço direito pela frente e por trás;
Continuar, mencionando cada parte do corpo com seus lados. Depois disso, devem esfregar enxaguar, e secar com o mesmo papel desamassado para fazer de toalha. Para enxugar pode-se mencionar só os lados, como:
·        Enxugar todo o lado direito do corpo;
·        Enxugar todo o lado esquerdo do corpo;
·        Enxugar toda a frente do corpo;
·        Enxugar toda a parte de trás do corpo.
Esta atividade, por usar estimulação tátil, leva a criança a sentir, e portanto, gravar em sua memória corporal as partes e lados do corpo.

 Maquete sala de aula
Baseada na idéia de que o aluno deve construir noções espaciais através de ações em um espaço conhecido, colocamos a sala de aula para localizar.
A maquete servirá de base para se explorar a projeção dos elementos do espaço vivido (a sala de aula) para o espaço representado (planta); as relações espaciais topológicas desses objetos em função de um ponto de referencia; desses objetos entre si; e dos mesmos em relação aos sujeitos (alunos). Inicialmente em pontos fixos e depois com deslocamentos.
Materiais
Sucatas- caixas de papelão do formato que se aproxime da forma da sala, caixas de fósforos vazias, retalhos, copos de iogurte, caixas de remédio, régua, lápis e materiais de pintura, cordão ou barbante, tesoura.
Procedimentos
Os alunos deverão observar a sala de aula para identificarem os objetos que se encontram em seu interior e estabelecerem sua localização em função dos pontos de referência (porta, janelas, etc.).
Em um segundo momento deverá confeccionar a maquete com os objetos em seu interior, conservando a mesma posição que ocupam na sala:
·        Andar pela sala de aula para observar o seu tamanho, objetos, mobílias;
·        Escolher a caixa cujo tamanho e forma possam representar a sala;
·        Recortar as janelas e portas (observar posição);
·         Contar o numero de carteiras para preparar as caixas de fósforo.
Alunos mais criativos podem recortar i pintar as caixas para que se assemelhem mais as carteiras. Observar a localização exata das carteiras e colocar as caixas de fósforo.
·       Localizar a mesa da professora, armários, cestos e escolher a forma de representação: caixas e copinho de iogurte, etc. É importante que a professora conduza os alunos a observarem a localização exata do mobiliário: à direita da porta, à esquerda do quadro negro, etc. Esse exercício de localização levará o aluno a situar um objeto de forma exata, utilizando-se de pontos de referencia fixos.
Estando pronta a maquete, o professor pode explorar os elementos de localização, através de deslocamentos pela própria maquete. Podem ser utilizados bonecos, palitos de fósforo, bonecos recortados na cartolina, ou o próprio dedo.
A partir da localização de sua posição na sala de aula, projeta-a e passa a localizar a posição de seus colegas em relação, inicialmente, aos referenciais de seu próprio corpo, identificando quem senta à sua frente, atrás, à sua direita e a sua esquerda. Nesse momento, deverão desenvolver a atividade observando a maquete e não a sala de aula, por isso recomendamos que os alunos realizem na em grupos e com as carteiras fora do lugar de costume.
Caminho casa-escola

 
Trata-se do trajeto percorrido pelos alunos diariamente. Muitos não observam os nomes das ruas, tipos de estabelecimentos, direções, etc. Muitos sequer conseguem apontar a direção de suas casas.
Materiais
Xerox do mapa do bairro, Xerox da planta do subdistrito, lápis e material de pintura.
Procedimentos
Primeiramente o professor deve pedir ao aluno que faça o desenho do caminho percorrido diariamente de sua casa à escola. O professor deve orientá-lo a colocar o nome das ruas e os pontos de referencia importantes para que sua casa possa ser localizada. Elaborando símbolos e signos para que as informações sejam codificadas e posteriormente, em legenda para compreensão do mapa.
Num segundo momento, o aluno deve reconhecer o caminho que faz diariamente, na Xerox da planta do bairro e transcrever o desenho que fez, na planta. O professor pode colocar a planta grande do bairro no mural e fazer cada aluno mostrar a localização de sua casa e o caminho que faz.
É possível também que cada aluno traga um alfinete de cabeça colorida e coloque no local exato de sua casa.
O professor pode explorar bem a localização dos alunos, porque isso leva a um reconhecimento espacial do bairro através da justaposição de informações. A planta do bairro com os alfinetes mostrará a dinâmica do espaço, será uma planta com ocupação humana.Os deslocamentos diários ( casa- escola, casa-trabalho) podem ser explorados, também, sempre que o aluno se referir a essas possibilidades.

Variação: Mapa da amizade
Materiais
Papéis
Lápis
Procedimentos
Após as observações sobre o caminho casa- escola, o professor pode sugerir que os alunos façam um minucioso mapeamento do caminho e o estendam aos amigos para visitá-lo.
Neste momento, o professor deve lembrar-se da importância dos pontos de referencia e da exatidão dos nomes das ruas principais e da de sua casa, assim como da legenda para os símbolos.

Trabalho com bússola

É preciso haver, no mimino, uma bússola por grupo. Os grupos se reúnem e exploram a bússola- forma,elementos, comportamentos, etc.
Quando perguntarem porque a agulha se mexe ou o que são as letras (as direções cardeais)- explicar que a agulha fica na posição norte- sul, porque sendo inata é atraída pelos pólos.Orientar a sala de aula, o pátio, a quadra de esportes, nomear cada elemento do pátio e sua direção.
Deixar claro que são direções, o sentido e não o ponto fixo.Seguindo sempre em direção à nascente do sol, estaremos sempre indo em direção ao leste da bússola, estaremos indo em direção ao leste. Seguindo sempre na direção apontada pela agulha da bússola, estaremos nos dirigindo para o norte. O único norte absoluto é o pólo norte. Assim, como o único sul absoluto é o pólo sul.
Obs.: é possível construir uma bússola, com cortiça e um copo qualquer. Imanta-se uma agulha qualquer, esfregando a agulha em um imã. Colar-se a agulha sobre o pedaço de cortiça, podo-a no copo com água e deixar-se a cortiça boiar na água. A direção apontada pela agulha, será o norte.






Análise do livro didático Vai Começar a Brincadeira: natureza e sociedade:

PRESSER, Margaret. Vai Começar a Brincadeira: natureza e sociedade: ciências, história e geografia: educação infantil: pré-escola/ Margaret Presser, Sorel Silva,Arnaldo Rodrigues: [ilustrações Exata Editoração, José Luis Juhas, Claudson Rocha (página de apresentação)]. São Paulo: FTD, 2002.

A coleção “Vai começar a brincadeira” possui diversos aspectos a serem considerados e, para iniciar uma análise mais profunda acerca dos conteúdos programados, se faz necessário observar primeiramente a parte gráfica e impressa da obra. De modo geral, apresenta uma boa qualidade de impressão gráfica tanto na construção textual quanto nas imagens e figuras apresentadas. Os conteúdos estão organizados individualmente por temas, e apesar de apresentarem uma sequência inflexível em termos de transitação pelos conteúdos, podem ser trabalhados numa ordem diferente da apresentada pelos autores; espaço: moradia, acreditamos que esse deva ser de fato, o primeiro conteúdo a ser trabalhado por considerar os conhecimentos prévios do aluno como ponto de partida para a aprendizagem; espaço público e localização: mais próximo, direito e esquerda,labirinto; patrimônio público, que pode ser trabalhado em conjunto com o tema espaço público; tempo: calendário, antes e depois, antigo e novo,permite utilizar como análise elementos que compõe os temas: espaço e patrimônio público; transformação do espaço, permite uma associação com todos os temas  que abordam o espaço; energia e indústria que estão diretamente conectados à compreensão de espaço apresentada pelo livro; alfabetização cartográfica: leitura, produção e percurso, permite a interpretação do espaço.
A linguagem utilizada pelos autores é outro ponto positivo da obra, por ser simples e apresentar de forma clara e concisa os assuntos, permitindo ao aluno a compreensão dos temas e das atividades propostas. Os conceitos e categorias geográficas são apresentados com clareza permitindo a sua identificação e utilização. Nos textos são trabalhadas duas categorias, valorizando o conceito geográfico, que são: paisagem e lugar (sem utilização do termo, mas com discussões que podem ser associados à categoria lugar).
Acompanhando os textos estão fotos e gravuras que complementam as informações trazidas pelos temas, propondo análises, interpretações e compreensão do conteúdo trabalhado. Embora as figuras apresentadas estejam em quantidade suficiente em relação ao conteúdo tratado, elas são predominantemente apresentadas em preto e branco, isso possibilita o desenvolvimento da criatividade das crianças ao colorir essas imagens, porém não destaca as atividades propostas, tornando um empecilho para garantir a atenção e o interesse dos alunos. Existem também algumas plantas representando cartograficamente lugares, sempre interligadas ao tema trabalhado e adequadas ao texto escrito.
Os temas abordados pelo livro também merecem comentários positivos por estarem apropriados a proposta de conteúdos para a série em questão, permitindo traçar objetivos que possibilitam a compreensão de elementos geográficos, assimilação inicial da ciência geográfica e a sua aplicação no conhecimento da realidade. As atividades permitem uma avaliação contínua, e estão dispostas sempre após o conteúdo abordado permitindo uma melhor fixação do tema tratado. A proposta metodológica dos autores oferece atividades manuais como pinturas, desenhos e colagens; todas extremamente divertidas e que favorecem o manuseio de itens pelos alunos, garantindo interação e a participação dos estudantes na construção do conhecimento. As atividades visam ainda desenvolver ações de cidadania e uma análise crítica da realidade ao possibilitar a compreensão do espaço público como bem comum a todos, cuja preservação também é dever de cada um.
Os autores desta obra se utilizam de diversos preceitos que fogem à perspectiva tradicional, onde o aluno é visto em segundo plano, estando no centro do ensino o professor, visto como detentor do saber e transmissor do conhecimento. Dentre as abordagens metodológicas trazidas pelo livro, podemos destacar duas perspectivas predominantes: escolanovista e socioconstrutivista.
As diversas atividades propostas têm como foco o “fazer” do aluno, dentre essas podemos citar os recortes e colagens, desenhos, pinturas e as montagens, todas estas fazendo um paralelo entre o conhecimento e o manuseio de objetos que favoreçam a criatividade e a assimilação do conteúdo. Estas são algumas das características do escolanovismo, um movimento educativo criado por John Dewey, propagado por seus seguidores nos Estados Unidos e difundido no Brasil por educadores como Anísio Teixeira e Cecília Meireles; nessa perspectiva anti-tradicionalista, os professores mantinham um respeito pelo amadurecimento dos alunos, e uma preocupação para com a experimentação das crianças em sala de aula.
Outra importante influência está no socioconstrutivismo. Os autores favorecem as relações entre os alunos, o aluno e o professor e entre os alunos e o meio. A partir dessas analogias e das valorizações das diferenças, o conhecimento e o respeito vão se consolidando e a criança aprende os conteúdos. Dessa perspectiva, podem ser indicadas as atividades do calendário, por exemplo, que pedem que o aluno descubra o aniversário dos colegas, e perguntem que atividades eles realizaram no dia anterior. Partindo de pequenos diálogos, as crianças redimensionam seus conhecimentos, aprendendo uns com os outros, num processo cíclico sempre mediado e auxiliado pelo professor.
De modo geral, a obra se mostra clara e comprometida com a formação da criança em diversos aspectos, desde a sua constituição moral e cívica, até o aperfeiçoamento de seu controle sensório-motor (na realização de atividades com colagens). A escolha dos assuntos, como já citado, é adequada à série em questão, e propõe um trabalho interligado entre os conteúdos. Uma preocupação visível dos autores está no divertimento das crianças pela quantidade de atividades que envolvem desenho e pintura. Outro interesse está na valorização das referências ao dia-a-dia do aluno: a grande maioria das atividades que envolvem a cartografia e o espaço cita ou traz analogias da moradia das crianças ou dos conhecimentos que elas possuem sobre o tema. Esse aspecto possibilita a realização dos trabalhos e pesquisas por qualquer estudante, independente do contexto sócio-econômico já que as informações e as referências na são classistas, mas partem da realidade comum.
Há outro importante adendo, em algumas atividades os autores propõem pesquisas com pessoas mais velhas, o que valoriza a cultura passada e favorece o diálogo e a aproximação entre gerações diversas. Essa construção do respeito tanto às regras quanto aos semelhantes e do cuidado aos domínios públicos são sempre revisitados pelos autores.
Sem dúvida, a obra foi extremamente bem construída e mantém, a todo o instante, o foco no aluno, o que no contexto atual onde o professor se desdobra para educar o aluno para a vida, já é de grande auxílio. Por todos esses fatores e pela construção mais abrangente do caráter do estudante, este livro se torna uma ferramenta de suma importância e merece ser referência para o trabalho de professores das séries inicias.